O amor não é um prêmio, é uma oferenda, é a constatação e consequente dinamização de
todas as conexões existentes entre tudo e entre todos.
Tudo é interligado, tudo está conectado, quantas vezes você ouviu ou repetiu frases
semelhantes?
Associar o amor exclusivamente ao ato romântico é limitar o que não deveria ser
constrangido.
Não é verdade que quando um ser humano ama ele é uma pessoa melhor do que as outras? E também não é verdade que quando um ser humano ama alguém, mesmo que pareça seu amor ser exclusivo dessa pessoa, ele trata bem todo mundo e se desenvolve com alegria, irradiando uma boa influência?
O amor transforma para melhor as pessoas, porque revela todas as conexões.
O amor é a própria conexão de todas as entidades do infinito Universo.
Se nós não percebemos nada disso é porque, de puro indolentes, imaginamos que o amor deva ser uma espécie de salvação alienígena que venha a nos premiar com uma percepção e estado de espírito fantásticos. O espetáculo que compensaria todas as agruras, mas uma imaginação passiva, algo que deveria nos acontecer e nunca nós o fazendo acontecer.
Amor é o que nós precisamos exercitar, abrindo as portas de nossas próprias percepções, partindo do princípio dessa hipótese de tudo estar conectado e verificando essa realidade através de nossos atos.
Dessa forma, em vez de esperar ser amados tomaríamos a iniciativa de amar, irradiando nossa melhor influência.